Sinto muito ao ver alguns Ir.'.M.'. agindo como "profanos de avental".Desejo que a V.'.L.'. Faça morada em vossos corações...
T.'.A.'.F.'.
Mayra Franzin.'.
Grande Arquiteto do Universo que me permitiste como M .'. ,vislumbrasse um pálido clarão da tua Luz ao ingressar nos Mistérios.
Ajuda-me, pois, a iluminar os caminhos que abristes para mim, para aqueles que agora acompanho e para outros que talvez um dia me seguirão.
Que eu possa refletir sobre o golpe do teu malhete e o perfeito desbaste do teu cinzel, para que toda a minha individualidade reflita sem equívocos a tua vontade.
Fizeste-me M.'.
Por isso morri; e despertando renasci.
Ensina-me a humildade na crítica, sobretudo ao ser criticado, para que através de mim, todos entendam e aceitem que a humildade é uma das tuas essências.
Instrui-me nas virtudes da Paciência, da Tolerância e da Alegria.
Para que eu possa aceitar os outros como são, mesmo que isso me pareça à tarefa mais árdua, a viagem mais penosa ou a taça mais amarga.
Dá-me muito antes, da sabedoria de Salomão a paciência de Jó, para que a minha palavra seja sempre proferida para bem da Humanidade.
Sou uma pedra bruta, bem o sei, mas não inanimada, pois posso mover-me.
Indica-me, pois a direção do teu golpe, cinzela as minhas arestas e assenta-me na construção do templo Universal que desejas e contra cujas Colunas tantos lutam com insensata cegueira.
Amplia o meu conhecimento, reforça a minha fé e a minha coragem e faz ressoar a minha alegria.
Dá-me a convicção dos meus ideais, alimenta o meu corpo e abre-me o teu insondável caminho.
Concede-me a graça de te descortinar em tudo e em todos.
Pois só assim poderei ser justo e perfeito.
E no dia em que me apresentar perante ti, no momento da Iniciação no Oriente Eterno, que as minhas mãos senão cheias estejam calejadas do trabalho efetuado por amor a ti, com os meus olhos senão cegos por tua Luz ao menos voltados em tua direção.
Que eu possa também antes de cruzar as Colunas em direção ao Oriente Eterno, olhar a marca de todos os meus passos e atos sem me envergonhar do pouco que tenha caminhado ou feito.
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