Lembre-se do principal
Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
-"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal.
Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas.
Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.
A voz misteriosa falou novamente:
-"Você só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou...
Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.
(Autor:Eduardo Rassan)
Essa bela reflexão esta no blog de Miriam Prado,eu a escutei atravéz de meu amigo Cristiano e achei maravilhosa,então estou compartilhando com vocês!
Uma linda tarde,muita paz,luz e amor infinito...
Namastê!
Mayra Franzin
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Reflexão A cada mil lágrimas
A cada mil lágrimas
Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte do cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema. Dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre...
A cada mil lágrimas sai um milagre...
* * * (trecho da música de Itamar Assumpção e Alice Ruiz)
A letra da belíssima canção de Itamar Assumpção e Alice Ruiz é inspiradora.
Fala-nos de como encarar as dores do mundo com inteligência, com coragem e com estilo. Inteligência de quem vê na dor oportunidade de mudança e aprendizado.
Coragem de quem aceita mudar.
Estilo de quem sofre e ainda consegue sorrir, chorar, sem perder a linha, sem perder o passo.
A dor chega sem aviso, de cara cruel, como um monstro invencível e desproporcional ao nosso tamanho.
Chega destruindo tudo... E tudo parece o fim.
Mas não... Descobrimos que ela ensina, orienta, cuida.
É o cinzel que esculpe, que talha, que faz o bloco amorfo de mármore se transformar em estátua, em obra de arte.
A dor é o convite à mudança de hábitos, de pensamento, de rumo, talvez.
Trocar o vestido da alma é renová-la. Mudar o padrão de seus tecidos é não permanecer preso às mesmas ideias, aos mesmos vícios.
É necessário deixar a vida fazer sentido.
Uma vida sem sentido é quase como uma escuridão. Nada se vê, nem a si próprio. Nada se encontra, pois não se sabe onde está e onde se deve chegar.
E o milagre após as lágrimas é tantas coisas!...
O milagre de se encontrar, de ver a si mesmo com suas forças e fraquezas, mas sem máscaras, sem ilusões.
O milagre de perceber que se está melhor, que as feridas cicatrizam sempre, e que ali a pele se torna mais resistente.
O milagre do recomeço, de nascer de novo, de se dar nova chance.
O milagre de descobrir os amores ao redor, e quanto prezam por nós; de descobrir aqueles que nunca nos abandonam, não importa o que aconteça.
O milagre de saber que a vida procura nos levar sempre para cima, para diante, e nunca para trás, e a dor é lei de equilíbrio e educação.
A cada mil lágrimas sai um milagre.
* * *
"O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas.
Mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso.
Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo.
Mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos."
Uma linda noite a todos...
Mayra Franzin
(Autor:Redação do Momento Espírita, com base na letra da música Milágrimas, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz e pensamentos finais extraídos do cap XXVI do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb)
Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte do cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema. Dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre...
A cada mil lágrimas sai um milagre...
* * * (trecho da música de Itamar Assumpção e Alice Ruiz)
A letra da belíssima canção de Itamar Assumpção e Alice Ruiz é inspiradora.
Fala-nos de como encarar as dores do mundo com inteligência, com coragem e com estilo. Inteligência de quem vê na dor oportunidade de mudança e aprendizado.
Coragem de quem aceita mudar.
Estilo de quem sofre e ainda consegue sorrir, chorar, sem perder a linha, sem perder o passo.
A dor chega sem aviso, de cara cruel, como um monstro invencível e desproporcional ao nosso tamanho.
Chega destruindo tudo... E tudo parece o fim.
Mas não... Descobrimos que ela ensina, orienta, cuida.
É o cinzel que esculpe, que talha, que faz o bloco amorfo de mármore se transformar em estátua, em obra de arte.
A dor é o convite à mudança de hábitos, de pensamento, de rumo, talvez.
Trocar o vestido da alma é renová-la. Mudar o padrão de seus tecidos é não permanecer preso às mesmas ideias, aos mesmos vícios.
É necessário deixar a vida fazer sentido.
Uma vida sem sentido é quase como uma escuridão. Nada se vê, nem a si próprio. Nada se encontra, pois não se sabe onde está e onde se deve chegar.
E o milagre após as lágrimas é tantas coisas!...
O milagre de se encontrar, de ver a si mesmo com suas forças e fraquezas, mas sem máscaras, sem ilusões.
O milagre de perceber que se está melhor, que as feridas cicatrizam sempre, e que ali a pele se torna mais resistente.
O milagre do recomeço, de nascer de novo, de se dar nova chance.
O milagre de descobrir os amores ao redor, e quanto prezam por nós; de descobrir aqueles que nunca nos abandonam, não importa o que aconteça.
O milagre de saber que a vida procura nos levar sempre para cima, para diante, e nunca para trás, e a dor é lei de equilíbrio e educação.
A cada mil lágrimas sai um milagre.
* * *
"O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas.
Mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso.
Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo.
Mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos."
Uma linda noite a todos...
Mayra Franzin
(Autor:Redação do Momento Espírita, com base na letra da música Milágrimas, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz e pensamentos finais extraídos do cap XXVI do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb)
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Reflexão Batata não é feijão
Analisar como pensam as crianças é experiência deliciosa, e de ensino profundo.
Duas meninas, uma de cinco, outra de sete anos, estavam na sua mesinha jantando.
A menorzinha encontrou um grão de feijão na sopa, e disse para a outra:
... Quando eu tiver uma semente de feijão, vou plantar no meu canteiro.
A outra acabou de engolir a sua colherada, passou o guardanapo na boca, e replicou:
Feijão não tem semente. A semente é ele mesmo.
A pequenina não entendeu, e tornou:
Então, como é que ele pode nascer, sem semente?
A outra, depois de pensar um pouco, explicou:
Eu acho que é mesmo a terra que, um dia, vira feijão.
Mas sem ter havido nenhuma semente, antes?
É, mesmo sem ter havido. Ela vai se juntando, juntando, juntando, e fica assim... num grão.
E procurou pelo prato, para ver se encontrava mais algum.
A menorzinha não se conformou muito com essa transformação abstrata. Foi tomando a sopa, e pensando.
Depois de um pedaço de silêncio, reatou a conversa:
Olha, também pode ser assim: um homem faz uma bolinha pequenina, pequenininha de massa... Depois, pinta por cima. Fica o primeiro feijão, então. Depois, os outros nascem...
A outra menina perguntou imediatamente:
E com que é que ele faz a massa?
Pode ser com... batata.
Mas batata não é feijão! - concluiu a maior, voltando a tomar sua sopa, pensando um pouco mais no tema proposto.
As duas continuaram ali, sentadas na mesinha, sem solução para sua dúvida, e com as cabecinhas quentes, de tanto pensar, imaginar e questionar.
* * *
Meus amores,como era bom poder questionar sem a preocupação do julgamento...As crianças não se preocupam com o que pensaremos delas,fazem perguntas absurdas e nem ligam para o que poderiamos pensar a respeito,só querem saber e saber...cada vez mais!
Quem dera pudéssemos manter, após a idade adulta, essa curiosidade saudável e investigadora, que não se contenta com respostas superficiais.
Quem dera pudéssemos guardar na alma o hábito de fazer perguntas, de querer saber mais sobre isso ou sobre aquilo e se pararmos para pensar,não sabemos nem quem somos,de onde viemos e para onde vamos...
Quem sabe, se a idade dos porquês nunca houvesse passado, teríamos evitado aceitar tantas verdades fabricadas, através dos anos.
Muitos deixaram de questionar, de inquirir, aceitando tudo sem o processo indispensável do raciocínio.
Outros tantos foram coagidos a não pensar, a simplesmente concordar com tudo, violentados naquilo que há de mais belo no Espírito: a liberdade de pensamento.
Sócrates foi proclamado um dos homens mais sábios de todos os tempos, e tinha o hábito de questionar, de descobrir o que estava por trás das coisas e das idéias.
Precisamos nós, conquistar esta sabedoria, e desvendar o mundo de forma madura, encontrando assim as verdades eternas que nos farão cada vez mais felizes.
Se continuarmos aceitando que feijões podem ser feitos de batata, estaremos condenados à estagnação do intelecto, e por conseqüência, ao engessamento moral.Prefiro ser julgada como ignorante ao invéz de conformar-me com o comum e julgar-me sábia...Uma das mais verdadeiras frases,esta gravada no templo de Apólo..."Conhece-te a ti mesmo." e dai a maior de todas as conclusões..."Só sei que nada sei."
Uma linda noite a todos...
Namastê!
Mayra Franzin
OBS:(isso é uma conclusão apenas,rsrs com base em trecho da crônica Como as crianças pensam, de Cecília Meirelles, do livro intitulado Crônicas de educação, ed. Nova Fronteira,mas não quer dizer que seja uma verdade,talvez seja a minha verdade...)
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Reflexão Pedro e seu machado
Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte!
A madeireira precisou reduzir custos...
Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador.
Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho.
Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente.
E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".
Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente!
Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento.
E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe.
Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada?
Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira.
Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais.
Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado.
Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".
Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.
Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga:
conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
Ao meu ver não existe incompetência...existe comodismo!Muitas vezes o parar para refletir não significa perder tempo e sim colocar a vida em ordem...
Experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir.
Lembrem-se..."Somos todos seres espirituais,vivendo uma experi~encia humana!"
Então meus queridos,vamos parar e "ganhar tempo"afiando os nossos machados!
Mayra Franzin
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Reflexão A força do Amor
A força do amor
Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo.
Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido.
... Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.
Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.
Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.
Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas.
Já era alta madrugada, quando o marido chegou. Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta.
Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada.
Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.
No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.
"Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico.
"Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste."
E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.
Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha.
Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.
E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu. O marido começou a se preocupar.
Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.
Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava.
O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho. E ele, ali, naquele lugar?
Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo. Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo.
Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.
Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos.
Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique.
Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. É difícil a alma que resista às expressões do amor.
Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria.
Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas.
O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas.
Pense nisso. Experimente-o agora.
(Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. A força do amor, do livro o Primado do Espírito, de Rubens C. Romanelli, ed. Síntese)
Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo.
Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido.
... Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.
Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.
Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.
Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas.
Já era alta madrugada, quando o marido chegou. Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta.
Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada.
Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.
No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.
"Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico.
"Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste."
E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.
Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha.
Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.
E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu. O marido começou a se preocupar.
Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.
Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava.
O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho. E ele, ali, naquele lugar?
Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo. Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo.
Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.
Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos.
Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique.
Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. É difícil a alma que resista às expressões do amor.
Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria.
Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas.
O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas.
Pense nisso. Experimente-o agora.
(Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. A força do amor, do livro o Primado do Espírito, de Rubens C. Romanelli, ed. Síntese)
Saudade
A Saudade
Vencido pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã adornado de luz e o mar de nuvens viajeiras, me convidaram para o banquete do dia.
Levantei e percebi que não fora um pesadelo... A presença da sua ausência era a mais pura e triste realidade...
Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência ou a ausência da presença, ou, talvez seja, simplesme...nte, saudade...
Lá fora tudo respirava perfume e os braços do vento, carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo delicada canção...
Saí a correr, tentando fugir da furna escura dos meus padecimentos.
A presença invisível do bem-amado fazia-me arder em febre de ansiedade, enquanto os pés ligeiros das horas corriam à frente impondo-me fadiga e desconforto...
Embriagado pela saudade, meu ser ansiava pela paz...
Em vão tentei exaurir as forças para livrar-me da dor, mas não lograva libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da sua ausência...
Quando, enfim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas altaneiras, outra vez tombei em mim mesmo, extenuado e só...
Naquele momento desejei que o Todo Poderoso me dominasse com os fortes recursos da soberana misericórdia, livrando-me de mim mesmo...
Parecia que não mais suportaria o espinho da saudade cravado em meu peito, já dorido e exausto...
A ausência da sua presença queimava as fibras mais sutis da minha alma.
E a presença da sua ausência feria-me o coração dilacerado e só...
A noite devorou o dia, e, ao escancarar a sua boca negra, mostrou a primeira estrela engastada no manto escuro, vencendo as sombras...
Minutos depois, miríades de astros brilhantes compuseram o diadema da vitória total da luz...
Só então, solitário e meditativo, compreendi como a minha canção de dor chegara ao ouvidos do Criador, que me respondeu em vibrações fulgurantes de esperanças à distância...
Só então compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança em minha alma.
E, só então, pude ouvir o Sublime Cancioneiro do silêncio e Suas melodias repletas de sons e paz, convidando-me a confiar em Seu infinito poder e entregar-me aos braços suaves da esperança...
* * *
Se o manto escuro da saudade pesa sobre os seus ombros, ilumine-se com as pérolas da oração sincera em favor do bem-amado que partiu.
Preencha a ausência da presença com a lembrança dos momentos compartilhados nas horas alegres, e confie no reencontro feliz.
Autor:(Redação do Momento Espírita, com base no cap. LII do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v.1 e no CD Momento Espírita, v.4, ed. Fep.)
Vencido pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã adornado de luz e o mar de nuvens viajeiras, me convidaram para o banquete do dia.
Levantei e percebi que não fora um pesadelo... A presença da sua ausência era a mais pura e triste realidade...
Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência ou a ausência da presença, ou, talvez seja, simplesme...nte, saudade...
Lá fora tudo respirava perfume e os braços do vento, carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo delicada canção...
Saí a correr, tentando fugir da furna escura dos meus padecimentos.
A presença invisível do bem-amado fazia-me arder em febre de ansiedade, enquanto os pés ligeiros das horas corriam à frente impondo-me fadiga e desconforto...
Embriagado pela saudade, meu ser ansiava pela paz...
Em vão tentei exaurir as forças para livrar-me da dor, mas não lograva libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da sua ausência...
Quando, enfim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas altaneiras, outra vez tombei em mim mesmo, extenuado e só...
Naquele momento desejei que o Todo Poderoso me dominasse com os fortes recursos da soberana misericórdia, livrando-me de mim mesmo...
Parecia que não mais suportaria o espinho da saudade cravado em meu peito, já dorido e exausto...
A ausência da sua presença queimava as fibras mais sutis da minha alma.
E a presença da sua ausência feria-me o coração dilacerado e só...
A noite devorou o dia, e, ao escancarar a sua boca negra, mostrou a primeira estrela engastada no manto escuro, vencendo as sombras...
Minutos depois, miríades de astros brilhantes compuseram o diadema da vitória total da luz...
Só então, solitário e meditativo, compreendi como a minha canção de dor chegara ao ouvidos do Criador, que me respondeu em vibrações fulgurantes de esperanças à distância...
Só então compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança em minha alma.
E, só então, pude ouvir o Sublime Cancioneiro do silêncio e Suas melodias repletas de sons e paz, convidando-me a confiar em Seu infinito poder e entregar-me aos braços suaves da esperança...
* * *
Se o manto escuro da saudade pesa sobre os seus ombros, ilumine-se com as pérolas da oração sincera em favor do bem-amado que partiu.
Preencha a ausência da presença com a lembrança dos momentos compartilhados nas horas alegres, e confie no reencontro feliz.
Autor:(Redação do Momento Espírita, com base no cap. LII do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v.1 e no CD Momento Espírita, v.4, ed. Fep.)
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Reflexão A força de um abraço
A força de um abraço
Ele acordou indisposto e irritadiço. Seus pensamentos logo se voltaram para o escritório, lembrando de problemas ainda pendentes de solução, bem como do trânsito que teria que enfrentar. Ficou mais irritado ainda.
Tomou rapidamente um pouco de café, despediu-se da esposa e caminhava para a porta, quando ouviu aquela voz com jeitinho de sono ainda, que, carinhosa e meigamente, lhe falou: Papai, espere por mim!
Ele parou, voltou-se. Ali estava sua filhinha, de 5 anos, de pijama, braços estendidos para lhe dar um abraço.
Abaixou-se, depositou a mala de trabalho no chão, e acolheu-a, demonstrando uma certa pressa.
Ela aconchegou-o num forte e demorado abraço, beijou-o e disse-lhe: Todas as noites eu agradeço ao Papai do Céu assim: Obrigada, Papai do Céu, por tudo. Mas, muito mais por você me ter dado um papai e uma mamãe que me amam.
Deu-lhe mais um beijinho e mais um abraço, dizendo-lhe: Eu amo muito você. Tchau, até depois mais. Estarei aqui esperando por você.
Aquele momento, aquele abraço e aquele beijo tiveram o efeito de algo como uma forte descarga elétrica lhe passando da cabeça aos pés.
Saiu, irradiando alegria por todos os poros. Meio que caminhando nas nuvens. Mudara totalmente seu estado mental. Já não era o mesmo.
No trânsito, dirigiu com a maior cortesia e paciência, distribuindo sua satisfação.
Quando chegou ao prédio do escritório, cumprimentou o garagista do estacionamento com sinceridade.
Adentrou o elevador, tendo dado a vez aos outros que também ali estavam e, sorridente, desejou um autêntico bom dia a todos.
Como há muito ele não fazia, entrou no escritório com um largo sorriso no rosto e cumprimentou cada um dos funcionários com um aperto de mão.
Passou pela sala do seu chefe, pediu licença e entrou. Dirigiu-se até ele, deu-lhe as mãos e o abraçou.
Depois, olhando-o, disse-lhe: Há tempos estou para lhe falar duas coisas. A primeira, é que lhe sou muito grato pela oportunidade que me deu na sua empresa, ao contratar-me.
A outra, é a de que aprendi a devotar-lhe, além do respeito de um funcionário para com seu patrão, grande amizade e reconhecimento, pela sua forma leal de ser para comigo e para com os demais.
Antes que seu chefe se recuperasse da boa surpresa, concluiu: Neste momento estou repassando-lhe um pouco da alegria que minha filhinha me deu hoje, antes que eu saísse de casa.
Ambos sorriram. Nada mais falaram. Foram para seus quefazeres do dia. Os dois já não eram mais os mesmos.
* * *
A força de um abraço com carinho e fraternidade pode transformar o mundo, começando por transformar o seu dia ou o dia de alguém, para muito melhor.
Faz tempo que você não abraça seu filho? Há quanto tempo não abraça sua esposa ou seu esposo, como quem abraça um devotado amigo ou uma devotada amiga?
Lembra-se de quando foi o seu último abraço sentido e verdadeiro em seu pai e em sua mãe? Um abraço como se fosse sua oração de gratidão a Deus pela presença deles em sua vida?
Pense nisso! Pense na força de um abraço.
(Autor:Redação da revista espírita)
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Reflexão
Você é um milho de pipoca em qual estágio?
A transformação do milho duro em pipoca macia
é símbolo da grande transformação
pela qual devem passar os homens e as mulheres,
... afim de virem a ser o que devem ser.
O milho de pipoca não é o que deve ser.
Ele deve ser aquilo que acontece depois do "estouro".
O milho são os seres humanos a que costumamos nos referir de "adormecidos", duros,
impróprios para servir de alimento,
incapazes de saciar a fome de justiça, amor,
compreensão e verdade desta sofrida humanidade.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Sim, as grandes transformações ocorrem pelo fogo.
E vêm de repente. O fogo é quando a vida
nos lança em situações inimagináveis.
Pode ser o fogo de fora: perder um amor,
um filho, emprego, bens, cair
na pobreza, contrair doença...
Pode ser o fogo de dentro: pânico,
medo, ansiedade, contrariedades,
depressão, conflitos, sensação de injustiça,
sofrimentos cujas causas ignoramos.
Aquele que não passa pelo fogo,
permanece igual a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e
uma dureza assombrosas.
Só elas não percebem. Acham que seu jeito
de ser é o melhor jeito de ser.
Há sempre o recurso do remédio:
apagar o fogo. Sem ele, o sofrimento diminui.
E, com isso, a possibilidade da grande transformação.
A pobre pipoca, fechada dentro do
recipiente cada vez mais quente,
pensa que sua hora chegou.
Dentro da sua casca, fechada em si mesma,
não é capaz de imaginar destino diferente.
Não percebe a transformação que está sendo preparada.
Não imagina aquilo de que é capaz
ou em que está prestes a se transformar...
O milho de pipoca que se recusa a
estourar são aquelas pessoas que,
por maior que seja o poder do fogo,
se recusam a mudar. Acham que não
pode existir coisa mais maravilhosa do que seu jeito de ser.
Sua presunção ou orgulho e seu medo
são a dura casca que não estoura.
E esse destino é muito triste.
Continuarão duras a vida toda.
Não se transformarão na flor branca e macia.
Não poderão trazer nem alimento para ninguém.
É preciso passar pelo fogo que, sem aviso prévio, PUM! produz a grande transformação.
E o milho de pipoca aparece como outra coisa:
completamente diferente do que ele
próprio jamais poderia sonhar.
Torna-se em algo que em essência é o que de mais puro,
belo e verdadeiro transportava em seu âmago.
Restam no fundo do recipiente os "piruás" teimosos:
milhos que se recusaram à transformação.
Têm alguma utilidade ?
Que destino lhes está reservado ?
E você, em que gostaria de se tornar:
pipoca ou piruá ?
Nmastê!
Mayra Franzin
A transformação do milho duro em pipoca macia
é símbolo da grande transformação
pela qual devem passar os homens e as mulheres,
... afim de virem a ser o que devem ser.
O milho de pipoca não é o que deve ser.
Ele deve ser aquilo que acontece depois do "estouro".
O milho são os seres humanos a que costumamos nos referir de "adormecidos", duros,
impróprios para servir de alimento,
incapazes de saciar a fome de justiça, amor,
compreensão e verdade desta sofrida humanidade.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Sim, as grandes transformações ocorrem pelo fogo.
E vêm de repente. O fogo é quando a vida
nos lança em situações inimagináveis.
Pode ser o fogo de fora: perder um amor,
um filho, emprego, bens, cair
na pobreza, contrair doença...
Pode ser o fogo de dentro: pânico,
medo, ansiedade, contrariedades,
depressão, conflitos, sensação de injustiça,
sofrimentos cujas causas ignoramos.
Aquele que não passa pelo fogo,
permanece igual a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e
uma dureza assombrosas.
Só elas não percebem. Acham que seu jeito
de ser é o melhor jeito de ser.
Há sempre o recurso do remédio:
apagar o fogo. Sem ele, o sofrimento diminui.
E, com isso, a possibilidade da grande transformação.
A pobre pipoca, fechada dentro do
recipiente cada vez mais quente,
pensa que sua hora chegou.
Dentro da sua casca, fechada em si mesma,
não é capaz de imaginar destino diferente.
Não percebe a transformação que está sendo preparada.
Não imagina aquilo de que é capaz
ou em que está prestes a se transformar...
O milho de pipoca que se recusa a
estourar são aquelas pessoas que,
por maior que seja o poder do fogo,
se recusam a mudar. Acham que não
pode existir coisa mais maravilhosa do que seu jeito de ser.
Sua presunção ou orgulho e seu medo
são a dura casca que não estoura.
E esse destino é muito triste.
Continuarão duras a vida toda.
Não se transformarão na flor branca e macia.
Não poderão trazer nem alimento para ninguém.
É preciso passar pelo fogo que, sem aviso prévio, PUM! produz a grande transformação.
E o milho de pipoca aparece como outra coisa:
completamente diferente do que ele
próprio jamais poderia sonhar.
Torna-se em algo que em essência é o que de mais puro,
belo e verdadeiro transportava em seu âmago.
Restam no fundo do recipiente os "piruás" teimosos:
milhos que se recusaram à transformação.
Têm alguma utilidade ?
Que destino lhes está reservado ?
E você, em que gostaria de se tornar:
pipoca ou piruá ?
Nmastê!
Mayra Franzin
Caridade
Caridade...
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto - - é o prato de sopa.
Para o triste -- é a palavra consoladora.
... Para o mau -- é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado -- é o auxílio do coração.
Para o ignorante -- é o ensino desprentecioso.
Para o ingrato -- é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo -- é a visita pessoal.
Para o estudante -- é o concurso no aprendizado.
Para a criança -- é a proteção construtiva.
Para o velho -- é o braço irmão.
Para o inimigo -- é o perdão.
Para o amigo -- é o estímulo.
Para o transviado -- é o entendimento.
Para o orgulhoso -- é a humildade.
Para o colérico -- é a calma.
Para o preguiçoso -- é o trabalho.
Para o impulsivo -- é a serenidade.
Para o leviano -- é a tolerância.
Para o deserdado da Terra -- é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, é o gênio de mil mãos,
amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre,
entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes,
porque, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela,
a benefício do mundo inteiro.
(Emmanuel )
Caridade é, sobretudo, amizade.
Para o faminto - - é o prato de sopa.
Para o triste -- é a palavra consoladora.
... Para o mau -- é a paciência com que nos compete auxiliá-lo.
Para o desesperado -- é o auxílio do coração.
Para o ignorante -- é o ensino desprentecioso.
Para o ingrato -- é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo -- é a visita pessoal.
Para o estudante -- é o concurso no aprendizado.
Para a criança -- é a proteção construtiva.
Para o velho -- é o braço irmão.
Para o inimigo -- é o perdão.
Para o amigo -- é o estímulo.
Para o transviado -- é o entendimento.
Para o orgulhoso -- é a humildade.
Para o colérico -- é a calma.
Para o preguiçoso -- é o trabalho.
Para o impulsivo -- é a serenidade.
Para o leviano -- é a tolerância.
Para o deserdado da Terra -- é a expressão de carinho.
Caridade é amor, em manifestação incessante e crescente.
É o sol de mil faces, brilhando para todos, é o gênio de mil mãos,
amparando, indistintamente, na obra do bem, onde quer que se encontre,
entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes,
porque, onde estiver o Espírito do Senhor aí se derrama a claridade constante dela,
a benefício do mundo inteiro.
(Emmanuel )
Mãe!
Você sabe quem é minha mãe?
Minha mãe é mais que a "mulher Maravilha"ou qualquer outra heroina desse Universo.
A minha mãe é a mulher mais linda,mais sensivél,mais forte e mais determinada desse mundo.
A minha mãe acorda as 4hrs da manhã pra me ouvir quando eu não consigo dormir.
A minha mãe faz o melhor doce de abóbora desse mundo.
A minha mãe não tem nojo de nada,não tem medo de nada e não se abala com nada.
A minha mãe não sente dor,nem fome e nem cansaço.
Ela não tem preguiça e nunca faz corpo mole.
A minha mãe para de almoçar para fazer um suco ou temperar uma salada,ela não assiste a novela das 9 hrs,prq esse horário os netos estão sempre querendo alguma coisa.
A minha é impermeavél,pois ela não se molha com a chuva e sempre que esta chovendo,ela aparece do nada para abrir o portão para eu entrar com o carro.
Ela faz brigadeiro as duas da manhã.
Minha mãe faz cuscuz,bolo de chocolate,batata frita e consegue fritar o ovo com a gema molinha.
Minha mãe nunca tem crédio no celular,pois eu e meus irmãos sempre usamos o celular dela para economizarmos os nossos creditos.
Na casa da minha mãe sempre tem aquilo que um filho possa precisar.
A minha mãe levanta cedo todos os dias,pois eu gosto de dormir até mais tarde e alguém precisa fazer o almoço.NÃO,eu NÃO moro com minha mãe!Mas almoço todos os dias na casa dela.
A minha mãe sempre tem um sorriso para os netos.
Ela não tem problemas,mas sempre tem uma solução para os nossos problemas.
As vezes nos esquecemos que mães são mães,mulheres,seres humanos e a tratamos como maquinas programadas para servir...
Hoje,quero deixar gravado aqui algumas palavras para demonstrar um pouquinho da minha admiração por um ser que para mim é a "MELHOR","MAIOR" pessoa do mundo...VC MÃE!
Eu sei que com palavras é impossivél descrever minha admiração por você,mas saiba que você é a mulher mais "FORTE" que já conheci em toda a minha vida.
Sou sua fã e realmente sou abençõada por Deus,pois atravéz de você recebi a dadiva da vida e aprendi que o amor é incalculavél,que a vida é dura mas que com coragem e honestidade somos capazes de enfrentar qualquer situação.
Com você aprendi que não basta ter beleza,é preciso ter coração.
Que não basta ter dinheiro,é preciso ter carater.
Aprendi que a dor de uma mãe é suportavél e que mães não dormem,pois precisam zelar pelo sono dos filhos.
Aprendi que a mãe só pode sentir fome,depois que tdos estiverem com a barriguinha cheia e que mãe não tem cansaço,não tem canal de TV preferido,que não escolhe o lugar na mesa e que muitas vezes nem experimenta a sobremesa.
Ah se todas as mães do mundo fossem como você...Ahhh se eu fosse metade da mãe que você é...
Obrigada por ser essa mulher maravilhosa,por colocar a nós seus filhos e netos acima de tudo.Obrigada mãe por cuidar com tanto amor de todos nós.As vezes me esqueço que você é humana,mas ainda tenho as minhas dúvidas,pois acho que você na verdade é um anjo disfarçado de gente...Obrigada.
Te amo infinitamente!
Mayra Franzin
Minha mãe é mais que a "mulher Maravilha"ou qualquer outra heroina desse Universo.
A minha mãe é a mulher mais linda,mais sensivél,mais forte e mais determinada desse mundo.
A minha mãe acorda as 4hrs da manhã pra me ouvir quando eu não consigo dormir.
A minha mãe faz o melhor doce de abóbora desse mundo.
A minha mãe não tem nojo de nada,não tem medo de nada e não se abala com nada.
A minha mãe não sente dor,nem fome e nem cansaço.
Ela não tem preguiça e nunca faz corpo mole.
A minha mãe para de almoçar para fazer um suco ou temperar uma salada,ela não assiste a novela das 9 hrs,prq esse horário os netos estão sempre querendo alguma coisa.
A minha é impermeavél,pois ela não se molha com a chuva e sempre que esta chovendo,ela aparece do nada para abrir o portão para eu entrar com o carro.
Ela faz brigadeiro as duas da manhã.
Minha mãe faz cuscuz,bolo de chocolate,batata frita e consegue fritar o ovo com a gema molinha.
Minha mãe nunca tem crédio no celular,pois eu e meus irmãos sempre usamos o celular dela para economizarmos os nossos creditos.
Na casa da minha mãe sempre tem aquilo que um filho possa precisar.
A minha mãe levanta cedo todos os dias,pois eu gosto de dormir até mais tarde e alguém precisa fazer o almoço.NÃO,eu NÃO moro com minha mãe!Mas almoço todos os dias na casa dela.
A minha mãe sempre tem um sorriso para os netos.
Ela não tem problemas,mas sempre tem uma solução para os nossos problemas.
As vezes nos esquecemos que mães são mães,mulheres,seres humanos e a tratamos como maquinas programadas para servir...
Hoje,quero deixar gravado aqui algumas palavras para demonstrar um pouquinho da minha admiração por um ser que para mim é a "MELHOR","MAIOR" pessoa do mundo...VC MÃE!
Eu sei que com palavras é impossivél descrever minha admiração por você,mas saiba que você é a mulher mais "FORTE" que já conheci em toda a minha vida.
Sou sua fã e realmente sou abençõada por Deus,pois atravéz de você recebi a dadiva da vida e aprendi que o amor é incalculavél,que a vida é dura mas que com coragem e honestidade somos capazes de enfrentar qualquer situação.
Com você aprendi que não basta ter beleza,é preciso ter coração.
Que não basta ter dinheiro,é preciso ter carater.
Aprendi que a dor de uma mãe é suportavél e que mães não dormem,pois precisam zelar pelo sono dos filhos.
Aprendi que a mãe só pode sentir fome,depois que tdos estiverem com a barriguinha cheia e que mãe não tem cansaço,não tem canal de TV preferido,que não escolhe o lugar na mesa e que muitas vezes nem experimenta a sobremesa.
Ah se todas as mães do mundo fossem como você...Ahhh se eu fosse metade da mãe que você é...
Obrigada por ser essa mulher maravilhosa,por colocar a nós seus filhos e netos acima de tudo.Obrigada mãe por cuidar com tanto amor de todos nós.As vezes me esqueço que você é humana,mas ainda tenho as minhas dúvidas,pois acho que você na verdade é um anjo disfarçado de gente...Obrigada.
Te amo infinitamente!
Mayra Franzin
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Odeio esse dia !
Odeio esse dia,mas sou grata por ele,pois foi atravéz de um dia 07/10 que pude conhecer a dor e atravéz dela,descobrir que somos eternos!
Dia 07/10 estara para sempre gravado em minha alma.Hoje fazem 5 anos que minha alma mergulhou em um ácido e vem sendo corroída lentamente,dia após dia.Hoje eu queria vira uma bola transparente,ficar invisivél e sem pensamentos.Gostaria de perder a memória e fica...r quietinha,encolhida em um cantinho esperando esse dia passar.Se eu tivesse um unico desejo,desejaria que o dia 07/10 desaparecesse do meu calendário.Hoje,a saudade com a qual convivo me sufoca,transforma meu espirito e confunde a minha fé.O vazio que tento preencher ao decorrer desses anos no dia de hoje toma forma e manifesta-se em uma escuridão sólida e dolorosa.Me entrego no dia de hoje a inconformação,sinto dores angustiantes e meu corpo arde por dentro como se minha pele fosse arrancada ao poucos e cada lágrima que escorre por minha face,reabre as cicatrizes feitas a cinco anos.Eu tinha tudo,sentia-me segura,completa,inteira...
Em fração de segundos no dia 07/10/2006 tive parte do meu ser arrancado de mim e nada que eu fizesse ou sentisse mudaria aquele dia.Conheci as trevas,senti dores alucianantes,meus dias antes claros,tornaram-se noites frias,escuras e lentas.Conheci o medo,o ódio,a tristeza,a falsidade e a decepção,tive o espirito multilado pela separação.Conheci a escuridão!Quanto desespero eu senti.Aquele homem forte, protetor,bondoso e amoroso não mais voltaria pra casa.Nunca mais eu sentiria seu cheiro,seu abraço apertado e sua voz suave dizendo que tudo ficaria bem.Quanto desespero eu senti!E onde estava DEUS nesse momento que não me escutava?Ah,quanto clamei por ti Senhor,quanto implorei para que mudasse aquele dia e deixasse o meu amor comigo...Hoje,dia 07/10/2011,ainda sinto as mesmas dores,a mesma saudade,mas de uma forma controlada,diferente,pois descobri que Deus sempre esteve ao meu lado e não levou o meu amor,Deus o eternizou dentro de mim,pois Deus me ampara nos momentos dificéis e permite que eu veja o Cris a todo instante,atravéz dos olhos de nossos filhos,do sorriso e da boa indole deles.Deus permite que eu ouça a voz do Cristiano em meu coração,me dizendo para ter calma e paciência com os nossos filhos,pois estão entrando na adolescencia;me incentivando a continuar e me dizendo que mesmo errando estou dando o meu melhor,pedindo para que eu perdoe aqueles em quem mais confiavamos e que pela ganância nos fere e nos magoam,escuto quando ele pede para que eu seja grata a Deus pelos 11 anos de amor e felicidade que pudemos partilhar nessa vida e sinto atravéz desse amor infinito,imutavél e eterno que somos mais que um corpo fisico e que um dia estaremos juntos novamente,pois o amor,nos une para sempre.
Que no dia de hoje,toda a minha saudade transforme-se em luz e seja entregue a você Cristiano.
Te amo infinitamente...
Mayra Franzin
Dia 07/10 estara para sempre gravado em minha alma.Hoje fazem 5 anos que minha alma mergulhou em um ácido e vem sendo corroída lentamente,dia após dia.Hoje eu queria vira uma bola transparente,ficar invisivél e sem pensamentos.Gostaria de perder a memória e fica...r quietinha,encolhida em um cantinho esperando esse dia passar.Se eu tivesse um unico desejo,desejaria que o dia 07/10 desaparecesse do meu calendário.Hoje,a saudade com a qual convivo me sufoca,transforma meu espirito e confunde a minha fé.O vazio que tento preencher ao decorrer desses anos no dia de hoje toma forma e manifesta-se em uma escuridão sólida e dolorosa.Me entrego no dia de hoje a inconformação,sinto dores angustiantes e meu corpo arde por dentro como se minha pele fosse arrancada ao poucos e cada lágrima que escorre por minha face,reabre as cicatrizes feitas a cinco anos.Eu tinha tudo,sentia-me segura,completa,inteira...
Em fração de segundos no dia 07/10/2006 tive parte do meu ser arrancado de mim e nada que eu fizesse ou sentisse mudaria aquele dia.Conheci as trevas,senti dores alucianantes,meus dias antes claros,tornaram-se noites frias,escuras e lentas.Conheci o medo,o ódio,a tristeza,a falsidade e a decepção,tive o espirito multilado pela separação.Conheci a escuridão!Quanto desespero eu senti.Aquele homem forte, protetor,bondoso e amoroso não mais voltaria pra casa.Nunca mais eu sentiria seu cheiro,seu abraço apertado e sua voz suave dizendo que tudo ficaria bem.Quanto desespero eu senti!E onde estava DEUS nesse momento que não me escutava?Ah,quanto clamei por ti Senhor,quanto implorei para que mudasse aquele dia e deixasse o meu amor comigo...Hoje,dia 07/10/2011,ainda sinto as mesmas dores,a mesma saudade,mas de uma forma controlada,diferente,pois descobri que Deus sempre esteve ao meu lado e não levou o meu amor,Deus o eternizou dentro de mim,pois Deus me ampara nos momentos dificéis e permite que eu veja o Cris a todo instante,atravéz dos olhos de nossos filhos,do sorriso e da boa indole deles.Deus permite que eu ouça a voz do Cristiano em meu coração,me dizendo para ter calma e paciência com os nossos filhos,pois estão entrando na adolescencia;me incentivando a continuar e me dizendo que mesmo errando estou dando o meu melhor,pedindo para que eu perdoe aqueles em quem mais confiavamos e que pela ganância nos fere e nos magoam,escuto quando ele pede para que eu seja grata a Deus pelos 11 anos de amor e felicidade que pudemos partilhar nessa vida e sinto atravéz desse amor infinito,imutavél e eterno que somos mais que um corpo fisico e que um dia estaremos juntos novamente,pois o amor,nos une para sempre.
Que no dia de hoje,toda a minha saudade transforme-se em luz e seja entregue a você Cristiano.
Te amo infinitamente...
Mayra Franzin
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Reflexão As três peneiras
AS TRÊS PENEIRAS
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Namastê!
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